Originalmente não havia qualquer graduação na Capoeira. As graduaçoes eram baseadas nos nossos primeiros mestres primitivos, dos meios rural e urbano, super-heróis da Bahia, como Manuel Henrique, Besouro Cordão de Ouro, Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba), Valdemar Santana, Pantera Negra, Valdemar da Paixão, Mestre Valdemar da liberdade, Mestre Traíra, Mestre Pastinha, Mestre João Pequeno, Mestre Canjiquinha, Mestre João Grande, Mestre Caiçara, Mestre Totonho de Maré.

O próprio Mestre Bimba, responsável pela primeira Academia de Capoeira do Brasil, entendendo que o aluno estav apto quando desednvolvia os oito grupos da sequência da Regional Baiana e o jogo da Iúna (que consistia em golpes de projeção), considerava formado na Capoeira Regional Bahiana. Seguindo a tradição da história e da cultura afro-brasileira, entregava ao aluno um lenço de seda azul, para, em seguida, através dos cursos de especialização ou emboscadas, graduá-los com lenços vermelhos, amarelos e brancos. A graduação máxima de Mestre na Regional Bahiana era lenço branco ou faixa branca. Os únicos a receberem o título de Mestre da Regional Bahiana das mãos de Mestre Bimba foram, segundo Mestre Edinho: Jair Moura, Miranda, Decânio e p próprio Edinho.

Posteriormente, na década de 70, quando a Capoeira é declarada “Esporte Nacional”, para que fossem possíveis as competiçoes, e introduziram-se as Graduaçoes de Capoeira no Brasil. Seguindo o sistema oficial desportivo do país, a graduação era beseada na Bandeira Brasileira. Outros grupos adotaram cordas, faixas, cordões e fitas sem nenhum compromisso real, honesto, com quem criou esta arte, ou cultura brasileira ou afro-brasileira – como queiram.

As graduaçoes da Confederação Brasileira, da Federação Alemá e da Federação Internacional de Capoeira (CBC, DVC, FICA)